Aplicação do Zinco Titânio na ampliação e reforma do antigo Museu do Telefone garante vida útil centenária à fachada e protege os espaços internos do prédio

O Centro Cultural Oi Futuro, oriundo do projeto de ampliação e reforma do Museu do Telefone do Rio de Janeiro, é uma obra que cria um diálogo entre o novo e o antigo. A transformação do prédio nasceu de um concurso realizado pelo Instituto Telemar, em parceria com o IAB-RJ (Instituto de Arquitetos Brasileiros), e ganhou forma pelas mãos da Oficina de Arquitetos, escritório fundado pelos vencedores do concurso.
Segundo Ana Paula Polizzo, sócia-gerente da Oficina de Arquitetos, a fachada do edifício exigia um revestimento metálico capaz de proteger a parte interna da construção. Além disso, a nova condição do projeto passaria a ter três fachadas em vez de uma. Portanto, em termos morfológicos, o revestimento deveria apresentar aparência integrada ao espaço urbano que o cercava.
A ampliação e reforma do velho Museu do Telefone contou com cerca de 1.000 m² de revestimento de Zinco Titânio, da N. Didini, na fachada que agora veste o Centro Cultural Oi Futuro. De acordo com Ana, foi executada uma estrutura auxiliar para receber os painéis de fachada.
O Zinco Titânio, com vida útil centenária, protegeu os espaços do projeto conforme seu nível de resistência a agressores. Além disso, os metais de sua composição — zinco, cobre e titânio — garantiram ótimo desempenho físico e mecânico ao painel.
O material também proporcionou leveza à obra — tem peso estimado de 5 kg/m². A coloração do Zinco Titânio foi alcançada por um processo químico que formou uma pátina protetora sobre o produto. Caso o revestimento sofra agressões, suas cores originais voltarão em poucos meses.



