Um milhão de pessoas deixaram de ser autônomas em menos de três meses
Texto: Redação AECweb/e-Construmarket
Essa categoria engloba profissionais autônomos, tanto da economia formal, como dentistas e advogados, quanto da informal, como vendedores ambulantes
28/10/2016 – O Brasil perdeu mais de 1 milhão de trabalhadores por conta própria no terceiro trimestre deste ano em relação ao segundo trimestre, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa categoria engloba profissionais autônomos, tanto da economia formal, como dentistas e advogados, quanto da informal, como vendedores ambulantes. O resultado reverte uma tendência de aumento do trabalho por conta própria durante a crise econômica.
Essa é a maior redução do número de trabalhadores por conta própria na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), iniciada em 2012. Estão nessa categoria profissionais que trabalham no próprio negócio, sozinhos ou com sócios, mas sem empregados.
De acordo com a pesquisa, no segundo trimestre deste ano o país tinha 22,9 milhões de pessoas trabalhando por conta própria. No terceiro trimestre, esse número caiu para 21,8 milhões, o que presenta uma diferença de -4,7% em relação ao segundo trimestre. Na comparação com o terceiro trimestre de 2015, a queda foi de 1,7%.
Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, quem deixou o trabalho por conta própria passou a integrar o grupo de desocupados. Ou seja, muitos deles estão procurando emprego e entram na lista de desempregados, ou simplesmente deixaram de trabalhar e saem da população economicamente ativa.
A Pnad mostrou que o desemprego ficou em 11,8% no trimestre encerrado em setembro, se mantendo como a maior taxa da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Segundo Azeredo, os principais fatores que contribuíram com esse resultado foi a queda no número de trabalhadores com carteira assinada e a queda no número de trabalhadores por conta própria – respectivamente -0,9% e -4,7% na comparação trimestral.
Regras do leilão
No leilão, o vencedor de cada lote será o grupo que se dispuser a receber a remuneração mais baixa pela construção e operação da linha de transmissão em relação ao valor teto fixado pela Aneel. A remuneração máxima de todos os lotes é de R$ 2,6 bilhões anuais.
O teto de remuneração nesse tipo de leilão foi elevado pela Aneel para tornar os empreendimentos mais atrativos a investidores. No leilão anterior, realizado em abril, o teto de remuneração foi de R$ 2,3 bilhões anuais e dez dos 24 lotes ofertados não receberam propostas.
Mudança
Além disso, para o leilão desta sexta a Aneel adotou os chamados “lotes condicionantes” e “lotes condicionados”. Segundo o edital, caso o lote condicionante não receba nenhuma proposta financeira, os lotes que são condicionados a ele não podem ser licitados. Essa mudança ocorreu por causa da interdependência entre os sistemas de transmissão. Por exemplo, os lotes 3, 4, 5, 6 só serão ofertados se o lote 2 for comprado.
O edital manteve a proibição de participação de empresas que nos últimos três anos tenham um atraso médio superior a seis meses na entrada de operação comercial de instalações de transmissão, que tenham cometido no mesmo período três ou mais infrações por atraso na execução de obras de transmissão, que sejam concessionárias ou permissionárias de distribuição de energia ou que estejam em recuperação judicial ou extrajudicial.

