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Tremores na sede do Incra levam ao esvaziamento do prédio

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Segundo o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, não há risco de colapso iminente, apesar de haver fissuras no subsolo

foto aérea do prédio do Incra, em Brasília
São 23 andares no total, e, segundo o relato, funcionários de vários setores do prédio sentiram os tremores (Foto: edusma7256/Shutterstock)

09/09/2022 | 10:21  Depois de sentirem uma série de tremores na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Brasília, na última quinta-feira (8), os servidores que trabalhavam no local foram instruídos a esvaziar o edifício, e assim o fizeram. Eles acionaram o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil Nacional, que optou pelo fechamento do prédio como medida de segurança.

São 23 andares no total, e, segundo o relato, funcionários de vários setores do prédio sentiram os tremores, sendo todos a partir do sétimo andar. Os militares interditaram o Incra até esta terça-feira (18), para que seja realizada uma vistoria completa na estrutura e, se necessário, os devidos reparos. Os funcionários deverão permanecer em trabalho remoto até o retorno.

Segundo a equipe de segurança formada em detrimento da ameaça, constituída pelo Corpo de Bombeiros, agentes da Defesa Civil e engenheiros do Incra e da Universidade de Brasília (UnB), foram encontradas “fissuras em alvenaria e no revestimento próximo à junta de dilatação, na área do 1° subsolo", onde fica a garagem.

As rachaduras, que já são de conhecimento das autoridades, são monitoradas há algum tempo pela equipe técnica do Incra, que realiza um estudo para reformar o prédio, apesar das rachaduras não representarem um risco iminente de colapso estrutural.

Ainda assim, os órgãos disseram que não foi encontrada a causa do tremor — e que, com a conclusão do estudo até terça-feira, serão divulgados os pormenores da verificação que promete ser minuciosa.

Segundo o Instituto, desde 1970 (época em que o prédio foi construído) a construção passa por manutenções e acompanhamentos constantes. Cerca de 600 pessoas, entre servidores e público, circulam por dia no edifício. 

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