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Sinduscon-SP revisa projeção e aponta recuo do PIB da construção

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Resultados do primeiro semestre contribuíram para que o sindicato, que esperava um tímido aumento no indicador em 2017, agora projete uma queda de 3,5% em 2017


De acordo com a FGV, para o nível de atividade alcançar o número de 2013, construção deve crescer 3,5% durante cinco anos (crédito: fuyu liu/ shutterstock)

30/08/2017 | 09:45 – O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) revisou para baixo sua expectativa para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) da construção para 2017. A previsão de crescimento de 0,5% se desfez após os resultados do primeiro semestre. Agora, o sindicato espera que o setor encolha 3,5% no ano. Caso o recuo se confirme, essa será a quarta queda consecutiva no indicador, que já acumula uma variação negativa de 16% desde 2014, no início da crise.

O anúncio foi feito durante uma Reunião de Conjuntura realizada em agosto. Os economistas também apresentaram projeções negativas sobre o estoque de trabalhadores da construção, que atualmente é de 2,45 milhões, mas deve cair para 2,26 milhões em dezembro – resultando em queda acumulada de 11,1% em 2017. O indicador de atividades das Empresas de Construção Civil (Inacc) do SindusCon-SP também apresentou queda acumulada de 10,28% no primeiro semestre em comparação com o mesmo período do ano passado.

O Programa Minha Casa, Minha Vida tem evitado um maior declínio do setor, segundo a entidade. Apesar de o nível de contratação estar mais baixo, comparado aos anos anteriores, no primeiro semestre de 2017 foram contratadas 150 mil unidades.

Conforme a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a projeção para que o setor volte ao nível de atividade e empregabilidade de 2013, último ano anterior à crise, é necessário um crescimento de 3,5% durante os próximos cinco anos.

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