Reordenamento do comércio é ação prioritária no Centro do Rio, aponta pesquisa
Texto: Redação AECweb/e-Construmarket
Consulta pública, que abrange o Plano Urbano Reviver Centro, apurou que o reordenamento do comércio ambulante é prioridade para a população

Pesquisa pedia aos participantes que classificassem os serviços e equipamentos públicos na região (Créditos: Matyas Rehak/ Shutterstock)
02/03/2021 | 17:17 - A Secretaria Municipal de Planejamento Urbano do Rio de Janeiro realizou uma segunda consulta pública que ocorre dentro do Plano Urbano Reviver Centro, um conjunto de decretos e um projeto de lei que visam estimular a recuperação social, econômica e urbanística do centro da capital
A pesquisa pedia aos participantes que classificassem os serviços e equipamentos públicos na região. O objetivo era esclarecer ainda quais modalidades de lazer fazem falta na área. No total, 3.648 pessoas participaram do levantamento.
Quando convidados a classificar os serviços públicos da região numa escala de um a cinco, os participantes deram notas que variaram de 2,6 a 2,1 para ações como manutenção de calçadas, troca de lâmpadas de iluminação pública, limpeza de bueiros, drenagem de vias alagadas, entre outros.
Do total de pessoas que participaram da pesquisa, 45,15% disseram que a vida está pior na cidade quando perguntadas sobre a situação no Rio hoje frente a cinco anos. Outros 32,03% disseram que a vida está muito pior, enquanto 11,57% considera que a vida está igual a cinco anos atrás. Outros 10,27% acham que está melhor e 0,98% muito melhor.
A pesquisa também indagou os participantes sobre quais ações prioritárias o poder público precisa adotar na região. Entre as iniciativas mais apontadas, estão reordenamento do comércio ambulante que ocupa as ruas do Centro da capital (33,24% dos participantes citaram como inciativa importante) e mais parques para que as famílias possam usufruir de momentos de lazer (14,92% dos respondentes).
A consulta pública questionou, ainda, os participantes sobre qual o principal motivo que os mobilizava a não morar no Centro da cidade. Um percentual de 18,9% informou que o motivo mais relevante é a falta de segurança. Outros 11,63% apontaram os valores dos imóveis e 8,89% dos entrevistados disseram que a área central precisa de mais investimentos em infraestrutura.
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