Prudente perde 102 vagas de emprego na construção civil
Texto: Redação AECweb/e-Construmarket
Postos de trabalho perdidos no setor podem passar de 1,1 milhão
A região de Presidente Prudente registrou variação negativa de 1,15% nos postos de trabalho no setor da construção civil no mês de junho deste ano, comparado ao mês de maio. A porcentagem representa o fechamento de 102 postos de trabalho.
Os dados são da pesquisa realizada pelo SindusCon-SP em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).
Estes números da região acompanham a média estadual e nacional. No Estado de São Paulo, por exemplo, houve queda de 1,32% no emprego em relação a maio, com redução de 9,86 mil vagas.
Já nos dados nacionais, a construção civil brasileira registrou queda de -1,18% no nível de emprego na comparação com maio – a 21ª queda consecutiva (desde outubro de 2014) no Brasil. Com o fechamento de 33,02 mil postos de trabalho, o saldo de trabalhadores ficou em 2,76 milhões.
O presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, observa que o nível de emprego na construção brasileira retrocedeu ao patamar registrado em 2009 e deverá cair ainda mais, se não forem adotadas medidas emergenciais para estimular a atividade do setor.
“O número de vagas fechadas na indústria da construção desde 2014 deverá ultrapassar 1,1 milhão até o final de 2016. Isto representa 30% do total de trabalhadores que o setor chegou a empregar antes da crise. Mas o setor voltará a empregar rapidamente se medidas urgentes destinadas à expansão da infraestrutura e à contratação de habitação popular forem tomadas, junto com o lançamento de novas concessões e Parcerias Público-Privadas. Este esforço precisa envolver tanto a União como os estados e os municípios”, afirma.

