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Projeto de inovação em empresas relacionadas à construção é retomado

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

O “Construção 2030”, da CBIC, foca no futuro da construção no Brasil e no mundo

foto de uma vista superior, em que trabalhadores com roupas de proteção de canteiros de obras se reunem sobre uma mesa e ao fundo aparecem luzes sobre uma estrada que dão a sensação de movimento
O projeto foi idealizado pela CBIC em parceria com o Senai Nacional (Foto: AUUSanAKUL/Shutterstock)

04/03/2022 | 16:39 –  Durante o período de maior crise da pandemia, muitos processos de inovações tecnológicas foram acelerados para que determinados setores pudessem manter suas atuações — dentre eles, o da construção. E foi com esta proposta que a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em parceria com o Senai, retomou o “Construção 2030”.

O foco do projeto é específico: estudar o futuro da construção no Brasil e como as empresas podem buscar por inovação para fomentar esse cenário.

A iniciativa teve início ainda em 2018, mas ganhou forças após a grande eficiência da construção industrializada no período pandêmico. As inovações se fizeram cada dia mais presente nos canteiros de obra e as alternativas tecnológicas supriram (ou amenizaram) a escassez e a alta dos preços de materiais de construção.

Assim, com a retomada do projeto, definiu-se que a habitação e a infraestrutura seriam os pilares da iniciativa como um todo. O “Construção 2030” volta à ativa com a meta de ampliar o cenário da construção civil, principalmente no segmento imobiliário, durante os próximos anos.

O intuito é avaliar como os elementos do presente estão atuando para causar transformações posteriores, e aplicá-las no cotidiano. “É um olhar para o amanhã da construção no mundo e os cenários para o Brasil nesse futuro”, explica o vice-presidente da Área de Inovação da CBIC, Dionyzio Klavdianos.

Para isso, o projeto conta com o apoio e a participação de uma série de empresários do setor, representantes de instituições e associações de diversos segmentos da construção civil.

“No nosso cenário futuro, a construção civil torna-se uma indústria inovadora, avançada, produtiva, onde os princípios da indústria 4.0 estão implementados e a evolução para a 5.0 encaminhada”, conclui o vice-presidente.

Atualmente, uma ferramenta que tem recebido atenção especial do projeto é a construção modular. Esse método de edificação pode reduzir em até quatro vezes o tempo de uma obra, que, além de tudo, quando atrelada ao modelo de produção fabril, ainda diminui o consumo de energia e de água de toda a cadeia — desde a concepção do projeto até a entrega da chave.

A construção modular ainda tem uma atuação muito importante no setor financeiro de uma obra, já que possibilita a redução de até 15% nos custos diretos de uma construção.

Em suma, a construção modular e a industrializada — que sofre a influência direta das inovações tecnológicas — resultam em maior excelência operacional, redução de prazo, assertividade em custos, maior segurança e sustentabilidade.

E engana-se quem acredita que não existem efeitos no quesito empregabilidade: com a aplicação dessas tecnologias, os postos de trabalho, além de não sofrerem redução, ainda passam por uma qualificação mais acirrada da mão de obra, proporcionando desenvolvimento direto aos funcionários, que também poderão usufruir de um ambiente mais seguro e salubre.

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