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Produção industrial brasileira cai em agosto

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

foto de uma pessoa segurando um equipamento industrial
O desempenho também foi negativo na comparação trimestral (Foto: Aleksandr Rybalko/Shutterstock)

05/10/2022 | 12:26 – A produção industrial brasileira caiu 0,6% em agosto deste ano, segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado eliminou o avanço registrado em julho, que também foi de 0,6%.

O desempenho permanece negativo na comparação trimestral. No intervalo, a indústria registrou declínio de 0,1% no acumulado do ano, e, em 12 meses, a queda foi de 2,7%. Na comparação anual, por sua vez, o indicador cresceu 2,8%, se comparado com agosto de 2021.

Na justificativa para o desempenho do setor, a instituição explicou que a queda em agosto foi impulsionada por oito das 26 atividades pesquisadas. O destaque foi direcionado aos produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (queda de 4,2%), produtos alimentícios (recuo de 2,6%), indústrias extrativas (que caiu 3,6%) e produtos têxteis (queda de 4,6%).

“Com esse resultado, o setor industrial ainda se encontra 1,5% abaixo do patamar pré-pandemia — o período relativo a fevereiro de 2020 —, e 17,9% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011”, explica o pesquisador André Macedo.

Em contrapartida, 18 atividades industriais registraram crescimento e amenizaram o resultado negativo. Entre elas estão máquinas e equipamentos (com crescimento de 12,4%) e veículos automotores (avanço de 10,8%).

Duas das quatro grandes categorias econômicas da indústria tiveram queda: bens de consumo semi e não duráveis (-1,4%) e bens intermediários, que são os insumos industrializados usados no setor produtivo (-1,4%).

As altas ficaram por conta dos bens de consumo duráveis (6,1%) e dos bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (5,2%).

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