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Previsão de crescimento do PIB cai e mercado financeiro prevê inflação em 10,15%

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Estimativa de crescimento do PIB foi de 0,70% para 0,58%

Inflação alta
É a primeira vez que inflação atinge o patamar de dois dígitos desde 2015 (Foto: SewCream/Shutterstock)

01/12/2021 | 19:58 – Exibindo o 34º aumento consecutivo da projeção, a inflação oficial do país atualizou as expectativas para o ano. A estimativa do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) cresceu de 10,12% para 10,15% em 2021 — a primeira vez que inflação atinge o patamar de dois dígitos desde 2015, quando o IPCA bateu a marca de 10,67%. 

Os dados são da pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central, a “Focus”, e apontam que, para 2022, a estimativa é maior: de 4,96% para 5% — a 19ª alta seguida. Quanto aos próximos dois anos, as previsões de crescimento são de 3,42% em 2023 e de 3,10% em 2024. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia.

O empreendimento está sendo desenvolvido pela Gradiente Energias Renováveis, empresa focada no desenvolvimento e investimento em empreendimentos de energia limpa para o mercado livre. Ela investe em geração de energia desde 2005 e hoje já conta com participações em 13 pequenas centrais hidrelétricas, além de uma usina de biomassa por meio da Electra Renováveis.

Esses números retratam um prognóstico superior ao esperado para o ano. A meta, definida pelo CMN, era de 3,57% para 2021, contando com uma margem de erro de 1,5%, para cima ou para baixo, ou seja, máxima de 5,25% e mínima de 2,25%. Isso significa que a projeção atualizada do mercado equivale a mais que o dobro da meta central de inflação. Para 2022, a meta é de 3,5%. Para 2023, a meta é de 3,25%. Ambas possuem o mesmo intervalo de tolerância.

Para alcançar (ou manter) a meta de inflação, o Banco Central usa como principal mecanismo a taxa básica de juros, a Selic. Ela foi definida em 7,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom), no entanto, a previsão do mercado financeiro é de que a Selic aumente para 9,25% ao ano. A estimativa é de que a esses números aumentem para 11,25% ao ano em 2022, e caiam para 7,75% ao ano em 2023.

Quando o Copom eleva a Selic, é para conter a demanda aquecida, que acaba refletindo nos preços finais. Juros mais altos aumentam o valor do crédito, ao passo que estimulam a poupança — sem contar demais riscos ao definir essas taxas, como possível inadimplência, despesas administrativas etc.

Por outro lado, quando o Copom reduz a Selic, o crédito tende a ficar mais barato, ainda com incentivo à produção e consumo, reduzindo o controle da inflação e impulsionando a atividade econômica.

Para o fim de 2021, também se acredita que a cotação do dólar permaneça em R$ 5,50 — a mesma previsão para o fim de 2022.

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