Presidente Executivo do Sinaprocim participa da reunião plenária do Deconcic
Texto: Redação AECweb/e-Construmarket
Caderno com projeções atualizadas pode ser lançado ainda este ano

No início da semana passada Roberto Petrini, Presidente Executivo do Sinaprocim/Sinprocim e diretor titular adjunto do Departamento da Indústria da Construção da Fiesp (Deconcic), participou da plenária realizada pelo departamento, na sede da Fiesp, e debateu entre outros assuntos, a realização da 12º edição do ConstruBusiness, sem data prevista.
Fernando Garcia, consultor do departamento, explicou que o principal desafio da publicação é fazer a contextualização do novo cenário macroeconômico. “Além disso, também teremos atualização dos indicadores de atividades da cadeia produtiva da construção (investimento, produção, PIB, emprego, renda e arrecadação de impostos), atualização das projeções do ConstruBusiness 2015 para os períodos 2016-2018 e 2018-2022 nas áreas de habitação e infraestrutura, rediscussão dos conteúdos dos capítulos de Responsabilidade com o Investimento e do Programa Compete Brasil, redação do relatório e discussão com entidades”.
Garcia também analisou a atuação do setor em 2015. “As crises econômicas e política redesenharam o entorno macroeconômico e os vetores de força no país. Em 2015, o investimento também ficou aquém do necessário, somando R$ 617,4 bilhões, valor 9,1% menor que o das necessidades (R$ 679 bilhões por ano em obras e serviços da construção). Tivemos fechamento de 461 mil postos de trabalho em 2015 e queda real de 7,7% do PIB da cadeia produtiva da construção em relação a 2014. Todos os elos da cadeia perderam emprego e renda, com desempenho pior das indústrias de máquinas e equipamentos para a construção (queda de 29,5%) e de materiais (queda de 10,3%)”, afirmou.
Sobre o comportamento neste ano, Garcia disse que o setor continua registrando quedas. “No primeiro trimestre deste ano tivemos uma queda de 17,5% em produção de materiais e queda de 14,8% em comércio de materiais. Houve também retração de 9,3% no número de empregados com carteira assinada na cadeia produtiva da construção em março deste ano frente a março de 2015. Sobre os investimentos do BNDES, também tivemos queda de 54,9% nos desembolsos do banco no primeiro trimestre deste ano”, concluiu.

