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Prefeitura construirá 48 km de ciclovias em São Paulo

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Os trechos foram definidos em audiências públicas e algumas das vias já estão em construção

foto de uma bicicleta apoiada em uma árvore que está no canteiro central de uma ciclovia com duas mãos
A iniciativa surgiu após o levantamento do último ano em relação a mortes e acidentes com ciclistas pelas vias da capital paulista (Foto: lucasinacio.com/Shutterstock)

18/03/2022 | 15:39 –  A Prefeitura de São Paulo anunciou, nesta semana, que assinou um contrato para a construção de 48 km de ciclovias nos próximos meses. Os trechos já foram estabelecidos em audiências públicas, e algumas das obras já tiveram início.

A iniciativa surgiu após o levantamento do último ano em relação a mortes e acidentes com ciclistas pelas vias da capital paulista. Em 2021, 41 ciclistas foram mortos no trânsito de São Paulo — o maior índice desde o início do registro, em 2015.

Os contratos, firmados com a empresa Habiterm, totalizam R$ 17 milhões em investimentos cicloviários. A expectativa é que a cidade tenha 1.800 km de faixas voltadas para a população adepta às bicicletas até 2028.

A prefeitura também afirmou que, desde 2019, ampliou a malha cicloviária em 35% com a entrega de 177 km. Além disso, reformou 320 km de ciclovias e ciclofaixas. Hoje, as vias adaptadas para bicicletas totalizam 699,2 km.

A Secretaria de Mobilidade e Trânsito e a Companhia de Engenharia Tráfego (CET) também afirmaram que já foi estipulada a construção de 157 km para o ano de 2022, contando com o apoio público em audiências e encontros periódicos da Câmara Temática da Bicicleta.

As ciclovias a serem construídas incluem a conexão da Radial Leste com a região central da capital paulista (com 3 km de extensão), das avenidas Nossa Senhora do Sabará e Alberto de Zagottis com a ciclovia do rio Pinheiros, na altura da estação Jurubatuba, da linha 9-esmeralda (7 km) e das avenidas República do Líbano e Indianópolis com a rua Sena Madureira, na zona sul.

Em estudo, a nota técnica divulgada em agosto pelo CEM (Centro de Estudos da Metrópole), ligado à USP (Universidade de São Paulo), mostrou que pessoas brancas e de classe alta são as mais beneficiadas pela infraestrutura cicloviária da cidade.

A nota também apontou que a renda de quem mora a até 300 metros de ciclovias e ciclofaixas é 43% maior que a média da capital. Ao redor de estações de bicicletas compartilhadas, então, é 223% superior à média.

Os locais onde as vias serão construídas são: ciclovia Bresser, ciclovia José Maria Whitaker 1, ciclovia República do Líbano, ciclovia Rui Barbosa - Treze de Maio, ciclovia D. Pedro 1º, ciclovia Eduardo Paulo Freire, ciclovia João Batista Conti, ciclovia Miguel Yunes, ciclovia Nagib Farah Maluf, ciclovia Viaduto Itiguaçu, ciclovia Jacu Pêssego, ciclovia Sena Madureira, ciclovia Sangirardi - Dona Avelina, ciclovia Raimundo Pereira de Magalhães, ciclovia Cidade Universitária, ciclovia Ponte Jaguaré, ciclovia Jaguaré, ciclovia Campo de Bagatelli, ciclovia Dr Abraão Ribeiro, ciclovia Gastão Vidigal, ciclovia Ponte Freguesia do Ó, ciclovia Alvarenga, ciclovia Av. Mutinga, ciclovia Ordem e Progresso, ciclovia Tiradentes - Santos Dumont, ciclovia Radial Leste, ciclovia Armando de Arruda Pereira, ciclovia Alberto Zagottis e Octalles Marcondes Ferreira, ciclovia Carlos Caldeira Filho, ciclovia Indianópolis e ciclovia Nações Unidas 1 e Nações Unidas 2.

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