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Preços de imóveis seguem encarecendo em fevereiro

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Em São Paulo, a elevação foi de 0,93% para o mês

foto de uma casa de brinquedo sobre uma calculadora
Além de São Paulo, outras dez cidades do país registraram aumento nos preços dos imóveis residenciais (Foto: Maxx-Studio/Shutterstock)

29/03/2022 | 13:39 – O Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), calculado pela Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), registrou alta em fevereiro. Em São Paulo, o aumento médio nos preços dos imóveis residenciais foi de 0,93%.

Esse comportamento foi observado em outras dez cidades do país. Os dados apontam que os preços tiveram elevação média de 0,82% em fevereiro, frente a 0,86% em janeiro. Assim, o acumulado de 12 meses demonstra um crescimento de 17,11% no indicador. No primeiro mês do ano, esse número era de 16,77%.

A capital paulista, em específico, fechou o acumulado de 12 meses até fevereiro com variação de 20,76% — um dos maiores resultados de todas as cidades. Até janeiro, esse número era de 21,05%.

As capitais que seguem São Paulo nessa conduta, segundo o levantamento, são: Salvador (1,16%), Rio de Janeiro (1,06%), Goiânia (0,87%) e Brasília (0,65%). Na sequência, vêm Belo Horizonte (0,46%), Curitiba (0,40%), Fortaleza (0,33%), Porto Alegre (0,21%) e Recife (0,17%).

No acumulado de 12 meses, as cidades que também apresentaram aumento no preço dos imóveis residenciais são: Rio de Janeiro (18,91%), Brasília (17,05%), Salvador (14,69%), Curitiba (14,15%), Goiânia (13,30%) e Porto Alegre (13,19%). A seguir, figuram Belo Horizonte (9,12%), Fortaleza (8,28%) e Recife (7,11%), com percentuais inferiores à variação da inflação.

Na relação por bimestres, São Paulo não apresenta diferenças significativas nos índices: no primeiro bimestre de 2022, os preços subiram 2,01%. No último bimestre de 2021, essa taxa era de 2,13%.

De acordo com a Abecip, a evolução do mercado de imóveis residenciais ao longo dos próximos meses permanece sujeita a incertezas ligadas à recuperação do mercado de trabalho e à elevação dos preços em geral, agora somadas aos efeitos do conflito na Europa.

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