PIB do Brasil deverá subir 3,47% em 2021, segundo instituições financeiras
Texto: Redação AECweb/e-Construmarket
Conforme o BC, para o próximo ano, a expectativa de crescimento é de 2,50%. Para 2023 e 2024, o mercado financeiro continua projetando expansão de 2,50% do PIB

Em relação à inflação, as instituições financeiras consultadas pelo BC ajustaram a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 3,53% para 3,60% este ano (Créditos: rafastockbr/ Shutterstock)
10/02/2021 | 17:21 - De acordo com o boletim Focus, publicado semanalmente pelo Banco Central, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2021 teve sua projeção reajustada de 3,50% para 3,47%. Conforme o BC, para o próximo ano, a expectativa de crescimento é de 2,50%. Para 2023 e 2024, o mercado financeiro continua projetando expansão de 2,50% do PIB.
Em relação à inflação, as instituições financeiras consultadas pelo BC ajustaram a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 3,53% para 3,60% este ano.
Para 2022, a estimativa de inflação é de 3,49%. Tanto para 2023 como para 2024 as previsões são de 3,25%.
O cálculo para 2021 está abaixo do piso da meta de inflação que deve ser perseguida pelo Banco Central. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% em 2021, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,25% e o superior, 5,25%.
O BC utiliza a taxa básica de juros, a Selic, para alcançar a meta de inflação. Atualmente, a taxa está estabelecida em 2% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic encerre 2021 em 3,50% ao ano. Para o fim de 2022, a expectativa é que a taxa básica chegue ao mesmo patamar. Para o fim de 2023 e 2024, a previsão é de 6% ao ano.
Com relação ao dólar, a previsão para a cotação da moeda é de R$ 5,01 ao final deste ano. Para o fim de 2022, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 5.

