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PIB cresce em abril de 2022

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

A variação foi de 0,3% no quarto mês do ano, segundo o Ibre-FGV

foto de moedas sobre uma cédula
Estima-se que o acumulado do PIB até abril, em valores correntes, foi de R$ 2,98 trilhões (Foto: JoaoCachapa/Shutterstock)

21/06/2022 | 14:22 – O Monitor do Produto Interno Bruto (PIB), mensurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), registrou crescimento de 0,3% em abril deste ano, em relação ao mês anterior.

Na comparação interanual, os dados são ainda mais promissores: o crescimento da atividade econômica aumentou 3,6% em relação ao mês de abril de 2021, além de ter crescido 2,8% no trimestre móvel terminado em abril.

A coordenadora da pesquisa, Juliana Trece, comemora o terceiro crescimento consecutivo para o índice, mas alerta ao público que, ainda assim, a taxa foi menor que as anteriores. “A despeito do crescimento da agropecuária e da indústria, o setor de serviços parou de contribuir para o PIB da mesma forma que vinha contribuindo, principalmente devido à retração de comércio e transporte. Pela ótica da demanda, o consumo das famílias também cresce pelo terceiro mês consecutivo. O único segmento de consumo a retrair foi o de produtos duráveis, o que pode ser reflexo da elevação da taxa de juros e das incertezas com relação ao desempenho econômico e político no ano eleitoral”, ela explica.

Em termos monetários, estima-se que o acumulado do PIB até abril, em valores correntes, foi de R$ 2,98 trilhões.

O Monitor do PIB calcula o indicador a partir de quatro outros subíndices:

  1. Consumo de famílias: com crescimento de 4,8% no trimestre móvel terminado em abril em relação ao mesmo período do ano passado, o aumento foi impulsionado pelo consumo de serviços (7,5%), de bens não duráveis (2,1%) e de bens semiduráveis (13,3%). O consumo de bens duráveis, entretanto, apresentou declínio;
  2. Investimentos: com retração de 5,2% no trimestre móvel terminado em abril, e em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) não foi tão promissora. O resultado foi influenciado pela queda crescente no componente de máquinas e equipamentos (10,7%), que apresenta taxas negativas desde o início de 2022;
  3. Exportação: apresentando avanço de 1,5% no trimestre móvel findo em abril em comparação ao mesmo período do ano passado, a informação é de que a exportação de bens intermediários, de bens de consumo e de produtos agropecuários reduziu muito sua contribuição nas exportações, o que explica o menor crescimento das exportações de bens;
  4. Importação: a importação de bens e serviços apresentou retração de 8,2% no trimestre móvel, findo em abril em comparação ao mesmo período do ano passado. Essa queda foi influenciada principalmente pelo desempenho negativo na importação de bens intermediários (14,5%).
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