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Pesquisa mostra que empregos na construção civil caíram 40% em maio

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Nível de atividade é o pior resultado dos últimos 11 meses

15 de julho de 2014 - Uma pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema) aponta que o nível de atividade da construção civil apresentou, em maio, o pior resultado dos últimos 11 meses. Os reflexos deste problema passam por vários setores, como indústria, comércio, oferta de empregos na construção civil, e no mercado imobiliário.

Segundo a pesquisa, o problema começa logo na produção de insumos, no setor industrial. O levantamento avaliou a percepção dos empresários sobre o mercado da construção civil no mês de maio, o que para eles não foi satisfatório. Em uma escala de 0 a 100, o índice marcou 41,8 pontos, ou seja, desaceleração nas atividades.

“Isso vem refletindo diretamente nas indústrias da construção civil, com uma queda na questão de produtividade. Então isso mexe um pouco com a economia maranhense”, disse Gleyson Pinheiro, coordenador de pesquisas da Fiema.

Um dos reflexos disso está no comércio. Em algumas lojas especializadas estão sobrando os materiais de construção, já que sem atividade as vendas também entram em colapso. E o resultado dessa equação é uma só: prejuízo no comércio.

“Nós tivemos um longo período de chuvas, o que dificulta bastante o nosso segmento. E assim que as chuvas diminuíram, começaram as férias, festas juninas, Copa do Mundo. Com certeza, tudo isso influenciou nosso segmento”, disse o empresário Dorivan Ferreira.

Mas o impacto dessa desaceleração vai além disso. Em grandes obras, trabalhar tem sido cada vez mais difícil. A contratação de operários também caiu. Em relação ao número de empregados no setor, de 0 a 100, o indicador sinalizou 40,2 pontos, ou seja, pouca oferta de emprego na construção civil.

“Se não tem empreendimento, a gente não tem como arcar com esses empregos”, completou o coordenador da pesquisa.

Outro reflexo dessa desaceleração está no mercado imobiliário. Uma das explicações para o desempenho fraco em maio foi o ‘ aquecimento’ do setor entre 2008 e 2011, onde a produção em excesso de imóveis criou muita oferta e desaquecimento nas vendas. “Quando você tem uma oferta elevada de imóveis prontos, você fica com a produção comprometida”, afirmou Cláudio Calzavara, diretor de uma imobiliária.

Fonte: G1

 

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