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Pesquisa da CBIC apura mudanças no setor após reforma trabalhista

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Levantamento indicou que, das 225 empresas participantes, 52% alegaram uma redução de reclamatórias trabalhistas, e 28% notaram um leve impacto no número de ações judiciais

Entre as principais mudanças aplicadas pela reforma está a permissão do uso de contrato intermitente de trabalho. Segundo a pesquisa, 87% das empresas utilizam este tipo de acordo (Créditos: Bannafarsai_Stock/ Shuttertock)

30/03/2020 | 10:51 - A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) realizou, de novembro de 2019 a fevereiro de 2020, uma pesquisa nacional para apurar as impressões do setor com relação aos dois anos da Reforma Trabalhista. Criado por meio da Comissão de Política de Relações Trabalhistas (CPRT), da CBIC, o levantamento visa ajudar o setor a desenvolver estratégias e iniciativas referentes ao tema.

Ao todo, 225 empresas participaram da apuração. Deste total, 52% perceberam uma diminuição considerável de reclamatórias trabalhistas, e 28% notaram um pequeno impacto no número de processos judiciais.

O presidente da CPRT, Fernando Guedes Ferreira Filho, informou que o resultado da pesquisa indica que a reforma “trouxe simplificação, maior segurança jurídica e, especialmente, a desjudicialização das relações do trabalho, com uma queda significativa não só em números de ações perante a Justiça do Trabalho, mas também aos pedidos que são feitos nessas ações”.

A pesquisa da CBIC apresentou, ainda, números sobre relacionamento com sindicatos laborais, aplicação da legislação trabalhista e fiscalização do trabalho.

Conforme o apurado, 64% dos entrevistados identificaram uma perda de protagonismo dos sindicatos após a reforma trabalhista, e 61% afirmaram não mais procurar o sindicato profissional para celebração de acordos coletivos específicos. 85% das empresas responderam que atendem às convenções coletivas de trabalho.

Entre as principais mudanças aplicadas pela reforma está a permissão do uso de contrato intermitente de trabalho, usado, segundo a pesquisa, por 87% das empresas. A contratação de funcionários terceirizados também teve crescimento, com 81% dos empregos utilizando este tipo de contrato e 54% das contratações de microempreendedores individuais (MEIs) abrangendo esta forma de serviço.

Para ver a pesquisa na integra, clique aqui.

(Com informações da CBIC)

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