Perspectivas sobre desempenho da construção caem
Texto: Redação AECweb/e-Construmarket
A percepção dos empresários com relação ao desempenho atual de suas construtoras recuou 10,4% em agosto ante a pesquisa anterior e 18,8% em 12 meses
As perspectivas dos empresários da indústria da construção com relação ao desempenho das empresas apresentou nova deterioração em agosto, atingindo o pior patamar desde novembro de 2005, de acordo com a 60ª Sondagem Nacional da Indústria da Construção Civil, realizada pelo SindusCon-SP e pela FGV. A enquete foi realizada com uma mostra qualificada de 187 empresários do setor em todo o país.
A percepção dos empresários com relação ao desempenho atual de suas construtoras recuou 10,4% em agosto ante a pesquisa anterior e 18,8% em 12 meses. Entre os componentes do indicador de desempenho, o que apresentou pior resultado foi o de emprego, refletindo um cenário de atividade mais fraca - com sinais de final de um ciclo de produção. Dados da pesquisa de emprego do SindusCon-SP/FGV indicam que o saldo líquido de contratações das empresas no ano até agosto está quase 50% abaixo do verificado no ano passado.
A perspectiva de desempenho para os próximos meses acentuou a trajetória de declínio, com retração de 16% em relação à pesquisa anterior e de 26,6% em 12 meses. Pela primeira vez, desde 2009, o indicador de perspectivas de desempenho da empresa ficou abaixo do indicador de desempenho atual.
A avaliação dos empresários com relação aos custos setoriais subiu 4,5% na comparação com o trimestre anterior e 2,1% em 12 meses.
Sobre a condução da política econômica, as perspectivas apontaram quedas de 22,7% ante a sondagem anterior e 48,5% na comparação com 2013. Ao mesmo tempo, a perspectiva com relação ao crescimento econômico caiu 23,5% em relação ao trimestre anterior e recuou 37,1% em 12 meses, enquanto a perspectiva de inflação reduzida apresentou retração de 18% e 26,1%, respectivamente.
O indicador de dificuldades financeiras permaneceu alto, em 55,1, e crescendo na comparação com o ano passado, indicando um crédito mais caro e mais difícil para as empresas da construção.
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