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Mercado Imobiliário aposta no consumo colaborativo

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

O conceito de usufruir de um produto ou serviço sem adquiri-lo é a mais recente aposta dos novos empreendimentos da área

cinco pessoas reunidas tomando café em volta de um notebook e rindo
Ainda em 2019, essa modalidade de consumo já era aceita por 89% dos brasileiros, segundo a pesquisa da CNDL e do SPC Brasil (Foto: Fizkes/Shutterstock)

16/02/2022 | 16:59 –  O sharing concept, ou consumo colaborativo, é um conceito que tem crescido cada dia mais na economia global: um grupo de pessoas ou empresas, juntas, paga por um produto ou serviço, sem realmente adquiri-lo.

A estratégia se popularizou tanto que o próprio mercado imobiliário tem apostado na iniciativa ao adquirir novos empreendimentos, principalmente no âmbito residencial. Dessa forma, os condomínios conseguem oferecer mais espaços aos moradores e melhores atributos, indo além dos tradicionais compartilhados academia e salão de festas.

Ainda em 2019, essa modalidade de consumo já era aceita por 89% dos brasileiros, segundo a pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), feita em 2019.

Um exemplo de empreendimento que colocou o consumo colaborativo em prática foi o edifício 15W11, na capital goiana, erguido pela GPE Inc. Além dos espaços de lazer tradicionais, ela implantou área comum para coworking, pet care (para banho e tosa de pets), bicicletário, minioficina, lavanderia e uma escada warm up, com marcação nos degraus e paredes para que os usuários saibam a seu rendimento durante a prática dos exercícios com mais precisão.

“Antes de lançar o produto fizemos uma pesquisa de mercado que nos apontou o que as pessoas buscam. Por exemplo, o que é mais comum hoje? ‘Ter alguém na família que trabalhe dentro de casa’. Então, nossos apartamentos contam com estações de trabalho e coworking”, destaca o diretor de novos negócios da GPE Inc, Gustavo Nunes.

Na pesquisa realizada pela CNDL, 52% das pessoas demonstraram interesse em áreas fitness, 42% em coworking e 36% em bicicletário. “A bicicleta foi um ponto que a pandemia acentuou. Temos também o pet care, vamos entregar o ambiente onde o prestador de serviço irá até o prédio para fornecer o seu trabalho no local. Outro conceito bacana é o da minioficina compartilhada que terá todo o kit de ferramentas que o morador precisa e não fará barulho e nem sujeira em casa, além de economizar o espaço de guardar uma caixa de ferramentas”, exemplifica Nunes.

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