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Inflação registra elevação após três meses de queda

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Com o resultado, a inflação acumula alta de 4,70% no ano e de 6,47% em 12 meses

foto de uma moeda de um real em cima de um pedaço da bandeira brasileira
O IPCA reflete a inflação para as famílias com rendimentos de um a 40 salários-mínimos e o INPC abrange as famílias com rendimentos de um a cinco salários-mínimos (Foto: rafastockbr/Shutterstock)

11/11/2022 | 13:56  Depois de três meses de deflação (0,68% em julho, 0,36% em agosto e 0,29% em setembro), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou elevação de 0,59% em outubro. Com o resultado, a inflação acumula alta de 4,70% no ano e de 6,47% em 12 meses.

Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que também divulgou os grupos com atividades mais intensas — Vestuário, com 1,22%, e Saúde e Cuidados Pessoais, com 1,16%. As maiores influências no índice, por sua vez, ficaram sob a responsabilidade dos grupos Alimentação e Bebidas, com alta de 0,72%, e Transportes, com elevação de 0,58% no período. Apenas Comunicação apresentou queda de 0,48%, puxado pelo subitem plano de telefonia móvel (-2,05%).

Entre as reduções registradas no mês de outubro estão os combustíveis (-1,56% para a gasolina, -2,19% para o óleo diesel e -1,21% para o gás veicular), com exceção do etanol, que registrou alta de 1,34%; o transporte por aplicativo (queda de 3,13%); e o preço da passagem de ônibus urbano (declínio de 0,23%).

O grupo Vestuário segue com tendência de alta desde a retomada das atividades após o período de reclusão na pandemia, com aumento nos preços das roupas masculinas (1,70%) e femininas (1,19%). Segundo o instituto, o grupo acumula a maior variação em 12 meses, com 18,48%. Em Habitação, houve desaceleração de 0,60% em setembro para 0,34%, influenciada pela queda de 0,67% no gás de botijão.

Por região, todas as áreas pesquisadas apresentaram alta em outubro. A maior variação ocorreu no Recife (0,95%), com os aumentos da energia elétrica (9,66%) e das passagens aéreas (47,37%). O menor índice veio de Curitiba (0,20%), com os recuos na energia elétrica (9,88%) e na gasolina (2,40%).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), também divulgado pelo IBGE, foi outro que registrou alta de 0,47% em outubro. Assim, o acumulado do ano passou para 4,81%, e dos últimos 12 meses, 6,46%.

O IPCA reflete a inflação para as famílias com rendimentos de um a 40 salários-mínimos e o INPC abrange as famílias com rendimentos de um a cinco salários-mínimos.

As regiões pesquisadas são as metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.

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