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Inflação oficial recua em maio

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Pesquisa do IBGE aponta que o declínio foi de 0,47% em maio e que o maior impacto veio do setor de transportes

foto de cédulas do real brasileiro, com uma moeda em cima e uma lupa maximizando o valor da nota
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e foram divulgados nesta quinta-feira (9) (Foto: rafastockbr/Shutterstock)

09/06/2022 | 13:09 – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, recuou em maio. O indicador, que estava em 1,06% durante o mês de abril, foi para 0,47% em maio. O resultado também é menor que o de maio do ano passado, que registrou 0,83% de inflação.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (9), são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que também divulgou a taxa acumulada do IPCA durante o ano: de 4,78%. Em 12 meses, a inflação acumulada é de 11,73% — número menor que o do mês anterior, de 12,13%. Apesar do resultado promissor, o índice de 12 meses ainda alarma a economia ao se manter acima de 10% pelo nono mês consecutivo.

Dentre os setores analisados para determinar o IPCA deste mês, o maior impacto veio do setor de transportes, que registrou elevação de 1,34% na inflação. São dois motivos principais para a elevação: a alta de 18,33% no preços das passagens aéreas e a elevação de 1% nos combustíveis — ainda que eles tenham apresentado elevação de 3,20% no mês anterior.

Em segundo lugar na escala de setores que mais afetaram o IPCA está o de saúde e cuidados pessoais, com inflação de 1,01%. Acompanhando as passagens aéreas, os produtos farmacêuticos também foram listados como os de maior peso no cálculo do IPCA de maio. Eles tiveram alta de preços de 2,51% durante o período analisado.

Os alimentos, por sua vez, apresentaram inflação de 0,48% — bem abaixo dos 2,06% do mês anterior. Alguns itens tiveram queda de preços, como tomate (-23,72%), batata-inglesa (-3,94%) e cenoura (-24,07%), e outros tiveram alta, como leite longa vida (4,65%) e cebola (21,36%).

O vestuário, por fim, teve inflação de 2,11% e foi o grupo de despesas com maior alta de preços no mês. Habitação foi o único grupo com deflação de -1,70%.

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