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Indústria de máquinas e equipamentos cai 2% em agosto, diz Abimaq

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Receita líquida total do setor chegou a R$ 7,554 bilhões, e a balança comercial teve saldo negativo de US$ 1,248 bilhão


De acordo com a Abimaq, as vendas de máquinas no mercado interno tiveram alta de 5,9% no ano, entretanto, esse crescimento foi anulado pela desaceleração das exportações (Créditos: Oscar Sweep/ Shutterstock)

26/09/2019 | 16:18 - Conforme dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o setor cresceu 9,9% em agosto no país, mas recuou 2% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, chegando ao total de R$ 7,554 bilhões de receita líquida. No acumulado de 2019, o crescimento é de 1,1%.

De acordo com a Abimaq, as vendas de máquinas no mercado interno tiveram alta de 5,9% no ano, entretanto, esse crescimento foi anulado pela desaceleração das exportações.

Em agosto, a balança comercial do setor teve saldo negativo de US$ 1,248 bilhão. As exportações tiveram retração de 2,6% com relação a julho e de 15,7% frente a agosto do ano passado. Com isso, o acumulado no ano voltou a piorar e chegou a uma redução de 5,1%.

As importações cresceram 23,7% em agosto na comparação com o mês anterior e 59,6% em relação ao mesmo mês de 2018.

Com relação ao consumo aparente, a Abimaq registrou forte crescimento no mês de agosto, 26% face a julho. Em comparação a agosto do ano passado, a alta foi de 40%. O desempenho é resultado, principalmente, da aquisição de máquinas de sondagem de petróleo.

A Abimaq revisou para 1% a expectativa e o crescimento da indústria brasileira de máquinas e equipamentos neste ano. Segundo a entidade, os dados apurados até o mês de agosto são reflexo da fraca atividade econômica observada neste ano e indicam que as expectativas de crescimento, que eram de 5%, não se confirmarão.

"O ano de 2019 não será o ano da arrancada, como também não será 2020, precisamos trabalhar os alicerces para gente ter certeza que teremos uma economia com capacidade de crescimento para o futuro", disse o presidente executivo da Abimaq, José Velloso.

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