Índices de confiança do empresariado da construção crescem em março
Texto: Redação AECweb/e-Construmarket
Índice de Confiança da Construção, da FGV, e Sondagem Indústria da Construção, do CNI, mostram líderes empresariais otimistas com as perspectivas dos próximos meses

O índice de confiança da construção registrou 82,1 pontos em março (crédito: hxdyl/shutterstock)
09/04/2018 | 09:17 – O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getúlio Vargas, aumentou 0,7 ponto em março, chegando a 82,1 pontos. A alta é atribuída à melhora da situação das empresas e da expectativa dos empresários. Os primeiros três meses do ano fecharam com alta de 2,9 pontos sobre o trimestre anterior e de 7,2 pontos sobre o primeiro trimestre de 2017.
O indicador que mede as expectativas também cresceu cerca de 0,5 ponto de fevereiro para março, atingindo 93,2 pontos. Segundo a FGV, “a confiança empresarial retomou a trilha de recuperação observada desde junho do ano passado, fechando o trimestre com alta relevante, o que reforça as projeções de crescimento setorial”.
Apesar disso, pelo segundo mês consecutivo, o nível de utilização da capacidade do setor recuou 0,5, atingindo 65%.
Sondagem Indústria da Construção
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou a Sondagem Indústria da Construção de março e os resultados são otimistas. O Índice de Confiança dos Empresários da Construção subiu para 57 pontos – 4,1 pontos acima da média histórica de 52,9 pontos. O indicador varia de 0 a 100 pontos, sendo acima de 50 pontos considerado positivo.
O indicador que mapeia as Condições Atuais ficou acima da faixa dos 50 pontos (50,9) pela primeira vez desde 2013. De acordo com o CNI, o número é reflexo de que os negócios pararam de decair da visão dos empresários.
O Índice de expectativa, que apresenta o desempenho para os próximos seis meses, aumentou 0,7 ponto em relação a fevereiro e atingiu 60,5 pontos. Os medidores do aumento do nível de atividade, contratação de novos empreendimentos e serviços, crescimento das compras de matérias-primas e insumo e número de empregados para os próximos seis meses também ficaram acima da linha dos 50 pontos.
O único indicador de confiança que apresentou queda foi o de intenção de investimentos, que caiu 1 ponto em relação a fevereiro e ficou em 31,1 pontos.
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