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Índice que mede a inflação oficial subiu 1,62% em março

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

É a maior taxa para o mês desde a implantação do Plano Real

foto macro de uma moeda de 1 real da moeda brasileira e alguma cédulas atrás
Em 12 meses, o acumulado chegou a 11,30%. Em fevereiro, esse resultado foi de 10,54% (Foto: rafapress/Shutterstock)

08/04/2022 | 15:48 – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou aumento de 1,62% em março. O resultado do indicador, que mede a inflação oficial, foi de 1,01% no mês passado e, em março de 2021, foi de 0,93%.

Essa é a maior taxa para o mês de março desde a implantação do Plano Real, em 1994. A pesquisa, divulgada na última sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou acúmulo de taxa de 3,20% no ano.

Em 12 meses, o acumulado chegou a 11,30%. Em fevereiro, ou seja, no mês passado, esse resultado foi de 10,54%.

O principal impacto na inflação de março veio dos transportes, que subiram 3,02% no mês. A taxa foi puxada pela alta nos combustíveis, que subiram 6,70% no período. A gasolina foi o item de maior impacto no IPCA de março (6,95%).

Uma série de serviços foram afetados a partir de então: desde o óleo diesel (13,65%) ao gás veicular (5,29%) e etanol (3,02%). Os transportes por aplicativo, que dependem dos combustíveis, também cresceram 7,98%, seguidos pelo seguro voluntário de veículo (3,93%) e conserto de automóvel (1,47%).

Os alimentos tiveram alta de 2,42%, puxada por itens como tomate (27,22%), cenoura (31,47%), leite longa vida (9,34%), óleo de soja (8,99%), frutas (6,39%) e pão francês (2,97%). A refeição fora de casa subiu 0,65%.

Oito dos nove grupos tiveram alta de preços: vestuário (1,82%), habitação (1,15%), saúde e cuidados pessoais (0,88%), despesas pessoais (0,59%), artigos de residência (0,57%) e educação (0,15%). O único com queda foi comunicação, com -0,05%.

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