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Índice de Confiança da Construção atinge maior patamar desde 2014

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

ICST aumentou 1,5 ponto em novembro frente a outubro, chegando a 89 pontos. Alta foi influenciada pela melhora da situação atual


ISA, que apura a confiança do empresário da construção no momento presente, avançou 2,4 pontos em novembro e alcançou 81,3 pontos, melhor resultado desde fevereiro de 2015 (Créditos: Alf Ribeiro/ Shutterstock)

02/12/2019 | 16:31 - Conforme apuração da Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Confiança da Construção (ICST) teve alta de 1,5 ponto em novembro frente a outubro, chegando a 89 pontos. Este é o maior patamar desde setembro de 2014, quando o índice chegou a 89,9 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice registra alta de 0,5 ponto, mantendo a tendência de crescimento que começou em junho deste ano.

A alta foi influenciada pela melhora da situação atual. O ISA, que apura a confiança do empresário da construção no momento presente, avançou 2,4 pontos em novembro e alcançou 81,3 pontos, melhor resultado desde fevereiro de 2015. Em seis meses, o ganho acumulado é de 8,9 pontos.

O Índice de Expectativas (IE-CST) – cálculo da confiança do empresário da construção para os próximos meses – subiu 0,5 ponto, chegando a 97 pontos e compensando a perda sofrida no mês anterior. Este resultado se deve à tendência dos negócios nos próximos seis meses, cujo indicador subiu 1,3 ponto, para 96,9 pontos.

Além disso, o Nível de Utilização da Capacidade do setor (Nuci) teve alta de 0,4 ponto percentual e alcançou 70,5%.

Segundo Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV IBRE, o resultado positivo mostra que a maioria do empresariado acredita que o ambiente está mais favorável. Entretanto, para ela, o ritmo da atividade permanece lento e é insuficiente para alavancar a economia.
De acordo com Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da FGV, a alta nas vendas e lançamentos registrados no mercado imobiliário em algumas cidades, especialmente em São Paulo, começa a se refletir de modo mais expressivo nos indicadores.

Apesar disso, para ela, é importante destacar que a percepção entre os empresários permanece predominantemente pessimista.

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