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Índice de acidentes de trabalho cai na construção civil

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Para chegar a esta conclusão, uma pesquisa realizada pela CBIC analisou relatórios do período de 2010 a 2019

foto de um trabalhador da construção, paramentado com os equipamentos de segurança, e segurando uma corda
O levantamento “Análise de dados históricos de acidentes de trabalho na indústria da construção no Brasil” ranqueou as 10 atividades econômicas com maiores sinistralidades (Foto: weerasak saeku/Shutterstock)

07/04/2022 | 13:29 – Ao realizar um estudo abrangendo 10 anos de informações da Previdência Social, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) divulgou dados que apontam uma redução significativa na quantidade de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais na construção civil.

O levantamento “Análise de dados históricos de acidentes de trabalho na indústria da construção no Brasil” reúne relatórios de 2010 a 2019, relacionados à mortalidade dos trabalhadores no setor da construção. Ele foi desenvolvido pelo médico e especialista em Segurança e Saúde do Trabalho, Gustavo Nicolai.

O conteúdo fornece informações acerca de acidentes mais agressivos e mais recorrentes e, ainda, indica as estratégias mais eficazes para reduzi-los. O estudo ranqueou as 10 atividades econômicas com maiores sinistralidades — ou seja, os acionamentos ao plano de saúde para procedimentos necessários.

Os aspectos avaliados foram os de acidentes de trabalho, doenças do trabalho, incapacidade temporária, incapacidade permanente, letalidade e mortalidade. No quesito “Acidentes de Trabalho Típicos”, a construção ficou em 6º lugar — de um total de 10 seções —, e, em “Doenças do Trabalho”, obteve a 7ª colocação.

“O levantamento servirá para nortear as ações de prevenção de acidentes que serão objeto de campanhas e articulações públicas e privadas a serem empreendidas”, reiterou o presidente da CPRT/CBIC, Fernando Guedes. Ele parte de uma análise que estratifica o peso das doenças e dos acidentes, os dias da semana e meses do ano em que são registradas mais ocorrências, as partes do corpo mais atingidas, os acidentes mais recorrentes e a sazonalidade (se é típico ou de trajeto, principalmente).

“Quando a gente fala em segurança e saúde do trabalho, estamos tratando do bem-estar do trabalhador para que ele possa ter um trabalho seguro, sadio e produtivo e que, no fim do dia, volte para casa bem e saudável para viver sua vida com tranquilidade junto à sua família. É isso que nós queremos proporcionar ao trabalhador e à sociedade”, completou Guedes.

O material faz parte de algumas iniciativas do setor — a exemplo do projeto “Acidentes de Trabalho na Indústria da Construção”, da Comissão de Política de Relações Trabalhistas (CPRT), em correalização com o Sesi Nacional —, que têm como foco principal a redução de acidentes de trabalho.

A CPRT, juntamente com o SESI, realizará eventos para disseminar o conteúdo do estudo e o impacto dos acidentes de trabalho no setor, bem como para incentivar a adoção de medidas que permitam a continuidade na redução do número de acidentes identificados no estudo.

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