Incêndio atinge igreja e prédios comerciais na 25 de março, em SP
Texto: Redação AECweb/e-Construmarket
Comerciantes da região lamentam o prejuízo financeiro e temem que um dos prédios atingidos venha a desabar
Ainda não se sabe o que provocou o incêndio, mas Corpo de Bombeiros e Polícia Civil investigam o ocorrido (Foto: Rovena Rosa/ABr)
11/07/2022 | 13:01 – Um incêndio na região da rua 25 de março tem alarmado a população desde as 21h da última segunda-feira (11), no centro de São Paulo. O Corpo de Bombeiros conta que o fogo, que começou no térreo de um prédio de dez andares, já se espalhou para cinco outros edifícios.
Até o momento, duas lojas e uma igreja ortodoxa já foram destruídas, e um terceiro prédio, de seis andares, também atingido pelas chamas, assusta os moradores e trabalhadores da região com a possibilidade de desabar.
O que provocou o incêndio ainda é um mistério para o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil, que investigará o ocorrido. Até o momento, seis linhas de ônibus que abastecem a região já tiveram suas rotas alteradas.
O Mercado Municipal de São Paulo, que fica em um local próximo ao incêndio, mantém suas atividades. O entorno do Mercado, no entanto, segue bloqueado ou com desvios no tráfego — o que prejudica o acesso ao local.
Até o momento, 65 homens atuam para conter as chamas do incêndio. A recomendação dos bombeiros é para que as lojas permaneçam fechadas, sem previsão de liberação para abertura.
Todavia, apesar da rua 25 de Março estar fechada, o incêndio não afetou a circulação na rua Ladeira Porto Geral — outro endereço caracterizado pelo forte comércio na região. Na altura do metrô São Bento, da Linha 1 – Azul, o movimento continua normal, com lojas abertas e vendedores nas ruas e calçadas.
Os comerciantes da região, em sua maioria, disseram que “não tinham cabeça para falar” e que “queriam esperar” para calcular os prejuízos. “Estão todos arrasados e preocupados como será a liberação de tudo para tentar voltar ao normal”, diz Claudia Hurias, diretora executiva da União dos Lojistas da 25 de março.
O capitão André Elias, do Corpo de Bombeiros, garantiu, ao final do dia, que não há mais risco de propagação do fogo para outros edifícios ou risco de desabamento.
