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Governo aprova medidas para viabilizar conclusão da Usina Angra 3

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Com demanda de aportes da ordem de R$ 15,5 bilhões, empreendimento vai demandar investimento de agentes privados para chegar ao fim das obras


Angra 3 tem capacidade de 1.405 MW e deve iniciar suas operações em janeiro de 2026 (Créditos: divulgação/ Secretaria de Energia e Mineração do Governo do Estado de São Paulo)

15/10/2018 | 16:07 - O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou os estudos para a retomada das obras da Usina Nuclear Angra 3, paralisadas desde 2015. De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), a decisão levou em consideração a necessidade de o Brasil implementar uma matriz energética mais limpa, robusta e com preços acessíveis.

Para viabilizar o término da construção do empreendimento, o CNPE aprovou também uma recomendação do Grupo de Trabalho interministerial para que o governo adote como referência para as próximas etapas o preço de energia de Angra 3 no valor de R$ 480,00/MWh, em valores de julho deste ano. Atualmente o valor é de R$ 240 por megawatts-hora (MWh),

A usina deve iniciar suas operações em janeiro de 2026. Os investimentos previstos para o projeto são da ordem de R$ 15,5 bilhões e, para arrecadar esta quantia, o governo planeja atrair agentes privados.

Sendo assim, o MME vai propor ao Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI) analisar a possibilidade de enquadrar o empreendimento no Programa de Parceria de Investimentos (PPI), além de criar uma estrutura de governança para o acompanhamento dos principais marcos do projeto que irá garantir o início de funcionamento da usina no prazo previsto.

A Usina Nuclear Angra 3 tem capacidade de 1.405 MW. Segundo o MME, “a geração de energia de Angra 3 pode proporcionar maior segurança energética e elétrica ao sistema elétrico brasileiro. Sua operação corresponderá a um acréscimo de 7,2% da energia armazenável máxima do subsistema Sudeste/Centro-Oeste e reduzir o acionamento de usinas térmicas com maior custo”.

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