CUB registra variação de 0,71% em abril
Texto: Redação AECweb/e-Construmarket
Resultado para avaliação em 12 meses indica variação de 9,73%

Nas obras incluídas na desoneração da folha de pagamentos, o CUB registrou variação positiva de 0,76% em abril (Foto: Bannafarsai_Stock/Shutterstock)
02/05/2022 | 13:58 – O Custo Unitário Básico (CUB) global da indústria da construção do Estado de São Paulo registrou variação positiva de 0,71% em abril. Com o resultado, o acúmulo para o ano cresceu para 1,49%, ao passo que a variação em 12 meses totalizou 9,73%.
A pesquisa foi elaborada e divulgada pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas). O índice não apenas reflete como determina os custos do setor da construção civil.
Em abril, as variações dos custos com administrativo — ou seja, o salário dos engenheiros —foram nulas. Elas acumularam alta de +5,12% em 12 meses no quarto mês do ano. Em relação às variações com a mão de obra no mesmo período, por outro lado, os resultados foram de 0,23% (mês e ano) e 6,43% em 12 meses. Já em relação aos custos com materiais, as variações foram: 1,35% no mês; 3,19% no ano; e, 14,41% em 12 meses.
O CUB representativo da construção paulista (R8-N) ficou em R$ 1.779,98 por metro quadrado em abril.
Nas obras incluídas na desoneração da folha de pagamentos, o CUB registrou variação positiva de 0,76% em abril, comparado ao mês anterior. Em 12 meses, a variação foi de 9,95%; no ano, 1,60%. O custo médio da construção paulista subiu para R$ 1.666,87 por metro quadrado em abril.
Na comparação com o mês anterior, as variações dos custos médios das construtoras em abril foram: materiais +1,35%; administrativo (salários dos engenheiros) nula; e mão de obra +0,26%.
Ainda no mesmo período, as instituições anunciaram que nove itens apresentaram variações acima do IGP-M durante o mês. São eles: emulsão asfáltica com elastômero para imperm. (+4,10%), cimento CPE-32 saco 50Kg (+2,75%), concreto FCK=25 Mpa (+2,67%), tubo PVC-R rígido para esgoto Ø 150 mm (+2,08%), alimentação tipo marmitex número 8 (+1,99%) e aço CA-50 Ø 10 mm (1,88%).
Já as variações mais expressivas em 12 meses foram: chapa compensado plastificado 18mm (+35,97%), bloco de concreto 19x19x39 cm (+23,64%), vidro liso transparente 4mm com massa (+21,72%), emulsão asfáltica com elastômero para imperm. (+21,60%), placa de gesso para forro sem colocação (+19,78%), concreto FCK=25MPa (19,52%) e telha ondulada fibrocimento 6mm (19,01%).

