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CUB | Veja como o indicador está em abril de 2025

Texto: Vinícius Veloso

Confira a mais recente atualização do CUB em São Paulo e nos demais estados do país, verifique também a série histórica e acompanhe as flutuações do índice

Canteiro de obras da construção civil.

07/04/2025 | 12:40 — O Custo Unitário Básico (CUB) no estado de São Paulo em abril de 2025 é R$ 2.048,48. Calculado pelo SindusCon-SP e pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador teve variação de 0,12% em março e acumula alta de 4,42% nos últimos 12 meses.

Considerado o índice oficial que demonstra como os custos para construtoras variam ao longo do tempo, o CUB precisa ser obrigatoriamente empregado nos registros de incorporação dos empreendimentos imobiliários. Além disso, trata-se de um indicador importante que afere as flutuações nos preços dos serviços e da mão de obra utilizados no mercado da construção civil.

Em março de 2025, o CUB teve variação nula nos custos administrativos (salários dos engenheiros). Já em relação à mão de obra, a variação foi de 0,02%. Nos últimos 12 meses, as alterações acumuladas desses dois indicadores estão em 3,11% e 4,08%, respectivamente.

Considerando os materiais, a alta dos custos observada em março é de 0,27%, o que faz com que o acumulado em 12 meses seja de 4,97%.

De acordo com o SindusCon-SP e com a FGV, em março, oito itens apresentaram variações acima do IGP-M (-0,34%), com destaque para:

Nos projetos com desoneração da folha de pagamentos, o CUB apresentou variação positiva em março (0,12%). Nesse grupo, o custo médio da construção paulista está em R$ 1.946,11 por metro quadrado.

Variação do CUB

Confira, na tabela abaixo, como o CUB de São Paulo variou durante os últimos meses.

PeríodoValoresVariação mensalAcumulado 12 meses
Março de 2025R$ 2.048,480,12%4,42%
Fevereiro de 2025R$ 2.046,060,09%4,40%
Janeiro de 2025R$ 2.044,290,23%4,41%
Dezembro de 2024R$ 2.039,530,16%4,17%
Novembro de 2024R$ 2.036,300,21%4,00%
Outubro de 2024R$ 2.032,000,37%3,91%
Setembro de 2024R$ 2.024,500,33%3,40%
Agosto de 2024R$ 2.017,890,35%3,08%
Julho de 2024R$ 2.010,790,41%2,78%
Junho de 2024R$ 2.002,490,79%2,45%
Maio de 2024R$ 1.986,731,22%2,29%
Abril de 2024R$ 1.962,690,05%2,51%
Março de 2024R$ 1.961,780,10%2,76%

Variação do CUB em outros estados

O CUB é calculado regionalmente pelos diferentes Sindicatos da Indústria da Construção Civil, com base nos preços dos produtos e serviços ligados ao setor. Confira, na tabela abaixo, quais foram as variações mais atualizadas em cada um dos estados brasileiros.

EstadoValoresVariação mensalAcumulado 12 meses
Alagoas (AL)R$ 1.862,850,25%4,59%
Amazonas (AM)R$ 3.131,943,49%40,23%
Bahia (BA)R$ 1.997,520,82%5,22%
Ceará (CE)R$ 2.029,130,26%10,17%
Distrito Federal (DF)R$ 2.167,630,00%8,28%
Espírito Santo (ES)R$ 2.599,800,11%5,39%
Goiás (GO)R$ 2.496,300,01%4,58%
Maranhão (MA)R$ 1.696,400,30%4,23%
Mato Grosso (MT)R$ 3.006,690,07%8,72%
Mato Grosso do Sul (MS)R$ 1.678,150,24%0,85%
Minas Gerais (MG)R$ 2.329,320,10%5,65%
Pará (PA)R$ 2.148,030,37%8,79%
Paraíba (PB)R$ 1.620,310,17%4,20%
Paraná (PR)R$ 2.456,260,23%6,44%
Pernambuco (PE)R$ 2.057,000,07%5,41%
Rio de Janeiro (RJ)R$ 2.303,36-0,01%5,39%
Rio Grande do Norte (RN)R$ 1.970,660,00%0,00%
Rio Grande do Sul (RS)R$ 2.611,19-0,40%7,70%
Rondônia (RO)R$ 2.207,480,39%14,66%
Roraima (RR)R$ 2.585,091,02%13,63%
Santa Catarina (SC)R$ 2.916,120,28%5,75%

Além disso, também há o CUB Brasil — média ponderada nacional calculada para servir como referência para os preços regionais. A atualização mais recente é a de janeiro de 2025, quando o CUB Brasil ficou em R$ 2.210,41, tendo variado 0,60% em relação a dezembro e com acumulado de 6,65% em 12 meses.

Veja também:

Detalhes do CUB SC

Por que o CUB é importante?

Instituído pela Lei Federal 4.591/64 (artigo 54), o CUB apresenta os valores de referência para a execução de projetos imobiliários por metro quadrado. Cada SindusCon tem até o dia 05 do mês para divulgar a atualização do índice, que auxilia as construtoras durante a estimativa dos principais itens do orçamento. Vale destacar que o indicador apresenta o custo parcial da obra, ou seja, não leva em conta investimentos adicionais como fundações, rebaixamento de lençol freático, equipamentos e instalações, além de outras atividades e serviços complementares.

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