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Construção continua demitindo em maio, segundo Sinduscon-SP e FGV

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

De outubro de 2014 até o último mês de março, cerca de 1,1 milhão de vagas foram eliminadas; segundo o presidente da Sinduscon-SP a melhora só deve ocorrer em 2018


Depois de atingir o 32° mês consecutivo de baixa, os estoques caíram de 3,57 milhões para 2,4 milhões (crédito: hans.slegers/shutterstock)

20/07/2017 – O número de empregos na construção civil caiu pelo 32° mês consecutivo. Em maio foram demitidos 4.646 trabalhadores em todo o Brasil, um aumento de 0,19% em relação a abril. A análise foi feita pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base em dados do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).

As três regiões brasileiras que mais empregam na construção civil – Nordeste, Sudeste e Sul – foram as que registraram os maiores cortes nos postos de trabalho em maio. A redução foi de 0,42% no Sudeste; pelo Nordeste (queda de -0,25%) e pela região Sul (queda de 0,08%). Nas regiões Norte e Centro-Oeste, o saldo foi positivo, com variação positiva de 0,69% e 0,61%, respectivamente.

Desde o início da crise, em outubro de 2014 - quando existiam 3,57 milhões de vagas -, o estoque de trabalhadores foi reduzido para pouco mais de 2,4 milhões.

O segmento que mais apresentou queda for imobiliário (- 0,8%), seguido por “outros serviços” (- 0,62%). Os setores de infraestrutura e preparação de terreno registraram alta de 1,37% e 0,26%, respectivamente. No acumulado dos últimos 12 meses, as maiores baixas são do ramo imobiliário, -15,52% e obras de acabamento - 12,70%.

Veja a variação dos postos de trabalho por região.

Região Variação mensal (%) Variação absoluta do estoque
Centro-Oeste  0,61 197.332
Nordeste - 0,25 485.990
Norte 0,69 132.930
Sudeste -0,42 1.245.666
Sul - 0,08 404.846
Brasil (total) - 0,19 2.466.764

Demissões em São Paulo

Somente o Estado de São Paulo demitiu 4.940 vagas em maio, queda de 0,72% ante abril. No acumulado de 12 meses, a construção paulista perdeu 83.577 postos de trabalho.

As regiões de Sorocaba (-1,69%) e Presidente Prudente (- 1,37%) foram as mais afetadas. Em contrapartida, Santo André e Bauru apresentaram resultados positivos, 0,47% e 0,3%. Os segmentos de “outros serviços” (-1,49%) e imobiliário (- 1,33%) foram os que mais demitiram. Por outro lado, os segmentos infraestrutura (0,66%) e preparação de terreno (0,13%) tiveram resultados positivos.

Região Variação mensal (%) Variação absoluta do estoque
Santo André 0,47 189
Bauru 0,3 89
Campinas - 0,05 - 39
São Paulo (capital) -0,7 - 2.074
Ribeirão Preto - 0,93 - 451
São José dos Campos - 1,02
- 591
Santos - 1,15 - 229
São José do Rio Preto - 1,33 - 391
Presidente Prudente
- 1,37
- 120
Sorocaba - 1,69 - 1323
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