CONSIC recebe secretária nacional da habitação
Texto: Redação AECweb/e-Construmarket
A Secretária reconhece que a habitação é um instrumento importante para desenvolver o país, porque estimula as economias locais e promove qualidade de vida
José Carlos de Oliveira Lima, Presidente do Conselho Superior da Indústria da Construção – Consic, Vice-Presidente da Fiesp e Presidente dos Conselhos Deliberativos do Sinaprocim/Sinprocim, recebeu Maria Henriqueta Arantes Ferreira Alves, Secretária Nacional de Habitação, na reunião do Consic desta segunda-feira (12/09).
Antes dos debates em prol da definição de estratégias para o desenvolvimento do setor da construção no Brasil e retomada do crescimento, o Departamento da Construção – Deconcic/Fiesp, apresentou o trabalho técnico que irá compor o Congresso Brasileiro da Construção – Contrubusiness deste ano.
Em seguida, ao iniciar a reunião, Oliveira Lima elogiou o trabalho que Henriqueta vem realizando, enalteceu sua dedicação para o setor da construção e para a questões habitacionais do país e passou a palavra à Secretária, já a convidando a participar do próximo Contrubusiness.
Durante o encontro, a Secretária reconhece que a habitação é um instrumento importante para desenvolver o país, porque estimula as economias locais e promove qualidade de vida.
Informou que estão revendo o Plano Nacional de Habitação. Segundo Henriqueta, o déficit brasileiro de moradias continua próximo a 6 milhões de unidades habitacionais e 82,5% do déficit faz mais falta para as famílias que ganham de 0 a 3 salário mínimos. “É preciso mudar o modelo para atender essa demanda. Até 2040, teremos estoque de 87 milhões de moradias, mas ainda teremos 2 milhões de família sem moradia. Temos muito que trabalhar”, afirmou.
Sobre o Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), Henriqueta informou que ainda para este ano a meta é viabilizar a contratação de 40 mil unidades na faixa 1,5 do Programa. Já para 2017, o orçamento para o MCMV vai ganhar investimento aproximado de R$ 7 bilhões de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Para Oliveira Lima e os demais Conselheiros, o orçamento mencionado ainda é baixo. “Precisamos de investimentos mais elevados que possam minimizar o efeito da crise na cadeia produtiva da indústria da construção e proporcionar a retomada do crescimento. Vamos tentar entrar com R$ 10 bilhões, para conseguirmos fazer algo a mais”, solicitou.
Oliveira Lima elogiou todo o trabalho que Henriqueta vem realizando e enalteceu sua dedicação para o setor da construção e para a questões habitacionais do país.
Segundo a secretária, a nova gestão da Secretaria Nacional de Habitação irá focar também na qualidade das unidades e sua interação com as cidades, não somente na diminuição quantitativa do déficit habitacional. Tendo como premissa a sustentabilidade e um efeito positivo das unidades habitacionais na sociedade, a revisão do plano irá trabalhar melhor com a inserção urbana, diminuição da desagregação das famílias nos sorteios das unidades e aumento da segurança nos locais.

