Confiança dos empresários no varejo paulistano registra alta de 2,0%
Texto: Redação AECweb/e-Construmarket
O indicador apresentou alta de 23,5% em relação a setembro de 2015
7 de outubro de 2016 - O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) registrou alta de 2,0% em setembro e passou de 87,5 pontos em agosto para 89,3 pontos no mês - maior valor registrado desde março de 2015. Em comparação com setembro do ano passado o índice apontou alta de 23,5%, quando o ICEC registrava 72,3 pontos. O indicador cresceu pelo quinto mês consecutivo, mas ainda permanece abaixo dos 100 pontos, o que significa que, mesmo com a melhora, o pessimismo dos empresários quanto ao nível de atividade em geral da economia continua.
Apurado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o ICEC varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).
Segundo a Entidade, a trajetória positiva do indicador reflete a expectativa do empresário de que o cenário macroeconômico vai melhorar assim que as mudanças políticas se transformem em mudanças econômicas efetivas, com ações que facilitem o ambiente de negócios culminando na geração de empregos, no aumento da atividade produtiva e na normalização do consumo. Na visão da FecomercioSP, as reformas econômicas propostas passam a ser fundamentais para uma recuperação sustentável.
Em setembro, tanto as grandes quanto as pequenas empresas tiveram aumento da confiança, de acordo com a pesquisa. O ICEC das empresas com até 50 funcionários cresceu 1,9%, já nas grandes companhias com mais de 50 colaboradores, o índice registrou alta de 9,7%, na comparação com agosto. Na comparação com setembro do ano passado, a elevação foi de 23,6% e 21,3%, respectivamente.
Para a FecomercioSP, a proposta da nova equipe econômica é uma política pró-mercado com a melhoria do ambiente de negócios, proporcionando melhores condições de operação nas empresas, menos burocracia, menos riscos não inerentes aos negócios, além de mais certezas jurídicas e um horizonte de previsão mais amplo, e esses fatores têm animado os grandes e pequenos empresários.

