Confiança da construção cai 1,4 ponto em janeiro, após seis altas seguidas
Texto: Redação AECweb/e-Construmarket
Segundo a economista da FGV/Ibre, a alta dos preços dos insumos setoriais deve se manter como uma das principais dificuldades do setor nos próximos meses

Queda registrada em janeiro foi influenciada pela piora da satisfação dos empresários em relação tanto ao momento presente quanto aos próximos meses (Créditos: Joa Souza/ Shutterstock)
28/01/2021 | 16:32- Conforme apuração da Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Confiança da Construção (ICST) apresentou variação de -1,4 ponto em janeiro, caindo para 92,5 pontos, nível próximo ao observado em fevereiro de 2020, período anterior à pandemia
Em médias móveis trimestrais, após seis altas consecutivas, o índice recuou neste primeiro mês de 2021, ao variar -0,9 ponto. A pontuação do índice vai de 0 a 200, sendo que a partir de 100 denota otimismo. A pesquisa coletou informações de 683 empresas entre os dias 2 e 22 de janeiro.
Segundo a economista Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV/Ibre, a alta dos preços dos insumos setoriais tem sido um dos fatores limitantes aos negócios e deve se manter como uma das principais dificuldades do setor nos próximos meses.
O levantamento apurou também que a queda registrada em janeiro foi influenciada pela piora da satisfação dos empresários em relação tanto ao momento presente quanto aos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST), que apura a confiança do empresário da construção no momento presente, caiu 1,9 ponto, chegando a 90,5 pontos e interrompendo uma sequência de resultados positivos que vinha desde junho do ano passado.
Já o Índice de Expectativas (IE-CST) – cálculo da confiança do empresário da construção para os próximos meses – caiu 0,9 ponto, alcançando 94,6 pontos. O aumento de 2,0 pontos no indicador de tendência dos negócios no mês não compensa a queda de 2,6 pontos no mês anterior.
Já o Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) do setor aumentou 1,1 ponto percentual, para 74%.

