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Casa e sobrado são os imóveis residenciais mais desejados para compra no Brasil

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Pesquisa aponta que esse tipo de residência é mais visado por quem tem renda mensal abaixo de R$ 15 mil

casal em frente a uma casa com dois andares
O estudo também mostra que a intenção de compra está em tendência de queda desde fevereiro de 2021 (Foto: WitthayaP/Shutterstock)

08/11/2022 | 12:49 – Pesquisa realizada pela Brain Inteligência Estratégica em setembro deste ano constatou que casas e sobrados de rua são os imóveis residenciais mais desejados para compra no Brasil, citados por 52% dos brasileiros entrevistados. O restante da lista ficou por conta dos apartamentos (citados por 42% dos entrevistados), casas e sobrados de condomínios fechados (16%), terrenos em loteamentos abertos (7%) e terrenos em condomínios fechados (5%).

Essa intenção varia quando considerada a renda dos entrevistados. Considerando os que possuem renda inferior a R$ 15 mil por mês, as intenções passam a ser:

• Casas e sobrados de rua – citados por 55%;
• Apartamentos – citados por 40%;
• Casas e sobrados de condomínios fechados – citados por 15%; e
• Terrenos – citados por 12%.

Quando a renda é superior a R$ 15 mil por mês, por outro lado, as intenções são:

• Casas e sobrados de rua – citados por 39%;
• Apartamentos – citados por 49%;
• Casas e sobrados de condomínios fechados – citados por 21%; e
• Terrenos – citados por 13%.

O sócio consultor da Brain, Guilherme Werner, é quem explica a disparidade nas preferências, considerando, ainda, o crescimento dos apartamentos nos grandes centros urbanos do país. “É natural que quanto maior a renda, maior a preocupação com segurança. Portanto, há menor apetite para a compra de casas na rua”, ele diz.

A pesquisa também buscou saber o que motiva as intenções de compra. No resultado, constatou-se que 37% dos entrevistados buscam por imóveis com o intuito de sair do aluguel. Em seguida, 17% afirmaram querer comprar um imóvel para sair da casa dos pais ou morar sozinhos, ao passo que 13% do total procura trocar seus imóveis atuais por residências maiores. Outros 9% querem fazer investimentos, 7% querem trocar por uma residência mais nova, 6% estão com intenções atreladas a um casamento recente ou futuro casamento e 11% afirmaram que querem comprar um imóvel por outros motivos.

O estudo mostrou, ainda, que a intenção de compra está em tendência de queda desde fevereiro de 2021, quando 44% dos brasileiros desejavam adquirir um imóvel residencial. Em setembro de 2022, caiu para 33%.

Em outros números, nos últimos 12 meses, apenas 6% dos entrevistados na pesquisa adquiriram um imóvel residencial, e 67% dos brasileiros não pretendem fazer esse tipo de investimento no momento.

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