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Banco Central registra maior alta da atividade econômica desde março

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

O índice é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic

foto de pequenas caixas com desenho de carrinhos de supermercados, sobre um notebook
O IBC-Br incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: a indústria, o comércio e os serviços e a agropecuária  (Foto: Achira22/Shutterstock)

16/09/2022 | 10:29  O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que avalia a conduta da atividade econômica brasileira, registrou crescimento de 1,17% em julho deste ano, em comparação com o mês anterior. Os dados são do estudo realizado pelo Banco Central (BC), que são dessazonalizados, ou seja, ajustados para o período.

O número é o mais alto desde março, que também registrou resultado de 1,17%, e veio bem acima das expectativas do mercado. Vale ressaltar que os números promissores são consequentes de uma série de oscilações no índice, desde o início de 2021. Somente neste ano, o IBC-Br apresentou queda em abril e em maio, seguido de crescimento de 0,69% em junho.

Assim, no sétimo mês do ano, o índice acumula 145,55 pontos. Na comparação com julho de 2021, houve crescimento de 3,87% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais). No acumulado em 12 meses, por sua vez, o indicador também ficou positivo, em 2,09%.

O índice, criado pelo Banco Central para tentar antecipar a evolução da atividade econômica, é uma forma de avaliar e auxiliar o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 13,75% ao ano. Ele incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia (indústria, comércio e serviços, e agropecuária), além do volume de impostos.

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