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ANAPRE lança Programa ’De olho no RAD’

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Os parâmetros discutidos pelos integrantes do Comitê que devem ser controlados dizem respeito à aderência, espessura, resistência à compressão via esclerômetro e consumos


(Divulgação Anapre)

A ANAPRE (Associação Nacional de Pisos e Revestimentos de Alto Desempenho), por intermédio do Comitê Técnico de RAD (Revestimento de Alto Desempenho) acaba de lançar o Programa “De olho no RAD”, que visa ajudar clientes e consumidores de revestimentos de alto desempenho a se certificarem de que estão adquirindo produtos de qualidade e de acordo com a especificação contratada.

O programa foi anunciado pelo presidente da entidade e um dos coordenadores do Comitê, eng. Alexis Joseph Steverlynck Fonteyne, durante a realização do 11º Seminário de Pisos e Revestimentos de Alto Desempenho promovido pela entidade no dia 25 de agosto de 2017 na Concrete Show South America.

Segundo Fonteyne, a elaboração do programa é resultante das ações que vêm sendo desenvolvidas pelo Comitê no sentido de buscar constantemente a melhoria do setor, orientando projetistas, especificadores, executores e consumidores do sistema piso-RAD sobre boas práticas.

“Todos, clientes e consumidores, serão beneficiados se estiverem cientes dos parâmetros necessários para que os produtos comercializados sejam de qualidade e seguirem todas as especificações necessárias”, reforçou na apresentação do programa durante o evento.

Os parâmetros discutidos pelos integrantes do Comitê que devem ser controlados dizem respeito à aderência, espessura, resistência à compressão via esclerômetro e consumos.

Conforme a ABNT NBR 14050:1998 - Sistemas de revestimentos de alto desempenho, à base de resinas epoxídicas e agregados minerais - Projeto, execução e avaliação de desempenho - Procedimento os sistemas Argamassado, Espatulado, Autonivelante e Multicamadas devem ter no mínimo 2,5MPa de resistência à aderência ou rompimento no concreto. Para sistema Pintura, a norma prevê no mínimo 3,0MPa ou rompimento no concreto.

A espessura de qualquer sistema (Multilayer, Argamassado, Espatulado, Autonivelante e Pintura) pode ter uma variabilidade de até 15%. Considerando a questão de variabilidade de espessura por tipo de sistema, uma vez que se entende que sistemas argamassados possuem maior variabilidade e sistemas multilayer menor variabilidade, será aceitável até 15% para todos os sistemas. Nos sistemas Autonivelante, deve-se considerar, para efeito de medição de espessura, apenas a camada autonivelante, não podendo ser considerada a camada de regularização.

Quanto à resistência à compressão via esclerômetro, ficou orientado pelo Comitê que nenhum revestimento pode ter resistência à compressão inferior ao do piso de concreto existente.

Levando em consideração a questão de consumo e os benefícios que trazem para o controle indireto da espessura, deve-se considerar uma tabela com peso específico dos sistemas epóxi e uretano que está disponibilizada no site da entidade (http://www.anapre.org.br/pdfs/De_olho_no_RAD-Red.pdf).

Fonte: ANAPRE
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