Ecogrid®: sistema de construção sustentável de alta performance

Ecogrid® é um sistema de construção sustentável desenvolvido pela LCP Engenharia e Construções para concepção de paredes, telhados, lajes e pisos em projetos residenciais ou comerciais. A solução viabiliza o atendimento à NBR 15.575 – Norma de Desempenho – e todos os processos de certificações ambientais. “Esse painel estrutural com miolo de EPS é uma alternativa para qualquer tipo de obra e pode proporcionar redução de até 25% nos custos finais”, destaca a mestre em engenharia Lourdes Printes, diretora Técnica da LCP Engenharia e Construções.

Baseado na tecnologia Structural Concrete Insulated Panel (SCIP/USA), o Ecogrid® no Brasil, utiliza o painel (Hi-Tech). Ele é formado por duas malhas de ferro galvanizado quadriculadas de 5 X 5 cm e com treliças (triângulos equiláteros) soldadas a cada 15 cm ou 30 cm, ‘abraçando’ blocos de EPS e formando um ‘sanduíche’ complementado com a argamassa projetada de 9 a 13 MPA. Esse conjunto forma a ‘argamassa armada’ que, com a malha e treliças de ferro galvanizados, é responsável pela resistência vertical dos painéis, que varia de 20 a 40 TON/M linear. “Os painéis são grampeados com grampos importados dos EUA, que foram submetidos a testes de resistência no IPT, na Universidade Federal de Santa Maria e no MIT, nos EUA”, explica a engenheira.

BENEFÍCIOS

Ecogrid® se destaca por garantir agilidade à obra devido à sua rápida montagem, já que é feito com painéis pré-fabricados. Também se diferencia pela flexibilidade durante a construção. "No projeto Vila Maresias, localizado em São Sebastião (SP), o cliente achou que um dos quartos estava pequeno quando a parede já tinha recebido a argamassa. Usamos serras elétricas para recortar a parte debaixo da estrutura, soltamos o concreto da laje e os conduítes. A parede foi reposicionada por oito funcionários para aumentar a área. O procedimento aconteceu em três dias e sem desperdício de material”, detalha Printes.

Segundo a engenheira, nesse mesmo projeto – que foi o primeiro do país a receber a certificação Referencial Casa do GBC Brasil – seria necessário criar fundações do tipo ‘sapata’, se usado sistema convencional, o que a deixaria mais cara. No entanto, com os painéis monolíticos de EPS, a fundação utilizada foi o ‘radier’ em parceria com estacas cravadas, reduzindo os custos da obra em mais de 45%, somente nesta etapa.

O sistema pode receber qualquer tipo de revestimento e proporciona obras limpas, já que produz baixa quantidade de resíduos. Outros fatores que também contribuem para a sua escolha são a facilidade de implementação com a redução dos custos finais, pois dispensa grandes equipes de instalação (o que reduz o custo da mão de obra e encargos). Com ele, é possível, ainda, ter controle de todo o material utilizado em obra.

A necessidade de utilização de equipamentos climatizadores fica a critério dos proprietários, já que a solução garante conforto térmico e, consequentemente, redução no consumo de energia. “Em alguns casos, a economia é até maior do que previmos no projeto. Em uma casa de Campinas (SP) o isolamento foi tão eficiente que tivemos redução de 30% no consumo de energia, valor comprovado pelas contas”, conta Printes.

Por ser totalmente reciclável, estanque e durável, a solução garante que as execuções dos projetos obtenham altos índices de certificações sustentáveis, como SKA Rating (sistema britânico), LEED for homes (USGBC) e Referencial Casas (BRGBC).

OUTRAS VANTAGENS

• Alta durabilidade
• Conforto acústico
• Baixo custo de manutenção
• Edifícios estruturalmente fortes
• Resistência a intempéries e ao fogo
• Ambientes mais confortáveis e saudáveis
• Resistente a insetos, mofo, bolor e desgaste
• Sem passagem de ar entre as paredes e o telhado
• Alto isolamento térmico entre ambiente interno e externo

RESISTÊNCIA COMPROVADA

A resistência do sistema já foi colocada à prova na prática. “Em 1994, houve um grande terremoto em Los Angeles (EUA) e parte da cidade foi destruída. Contudo, nos bairros onde a tecnologia havia sido utilizada, não houve danos. No máximo, algumas trincas”, lembra a engenheira. Tal resultado também é explicado pela fundação, ‘radier’, utilizada em conjunto com os painéis — que se movimentam junto com o solo em caso de abalos sísmicos.

PROCESSO CONSTRUTIVO

• Após a execução da fundação, as paredes são demarcadas no “radier” ou lajes e iniciam o processo de montagem dos painéis, em uma sequência de linha de produção industrial

• Os painéis são fixados uns aos outros com grampos de aço, utilizando-se uma grampeadora profissional. As aberturas para portas e janelas são executadas nesse momento da montagem, bem como bandeiras de vãos, que podem ser feitos antes ou depois que os painéis forem erguidos

• Na sequência vêm os conduítes elétricos e as tubulações hidráulicas instalados no espaço entre o EPS e a malha de ferro galvanizado por meio de um sulco que é feito no EPS com a projeção de calor

• Em seguida, executam a 1ª demão de argamassa projetada, somente cobrindo a malha de ferro galvanizada. Sobre esta, uma 2ª demão, manual, formando uma camada de 30 mm de cimento Portland CP III em ambos os lados

• A partir desse momento os painéis poderão receber qualquer tipo de revestimento.

Quer saber mais? Assista ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=OoOsZNVzTVM

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