

O projeto de arquitetura define o modelo de escada que será utilizada e se ela será produzida in loco ou industrializada. São vários os fatores considerados pelos projetistas para a tomada de decisão, como disponibilidade de espaço, pé direito e estilo. O rol de opções se ampliou, recentemente, com o lançamento pelo Grupo Isorecort das escadas pré-fabricadas em poliestireno expandido (EPS), nos modelos de fundo plano e em cascata com os degraus espelhados na sua face inferior.
“Esses dois modelos permitem projetar escadas com algumas variações, a partir do kit básico constituído por dois lances e um patamar. As configurações podem ser com um único lance; ou em dois lances com o patamar no meio, formando um ‘L’; ou ainda em ‘U’, com dois patamares”, informa o engenheiro Denilson Rodrigues, consultor Técnico da empresa. Esses modelos representam até 80% das escadas convencionais mais utilizadas pela arquitetura.
As escadas em EPS são produzidas com quatro larguras: 0,80 m, 1,0 m, 1,20 m e 1,50 m. Já as medidas da pisada e do espelho obedecem à NBR-9050 (acessibilidade) e a fórmula de Blondel (63cm < 2E+P < 64cm), equação que garante uma escada confortável. “Os modelos em EPS têm 28 cm de pisada x 17,5 cm de espelho”, diz.
Resistentes e confiáveis, as escadas em EPS do Grupo Isorecort foram desenvolvidas para suportar cargas conforme a norma técnica ABNT NBR 6120 – Cargas para o cálculo de estruturas de edificações. O documento estabelece 300 kgf/m² de sobrecarga acidental (utilização) mais 100 kgf/m² de sobrecarga referente a revestimentos, num total de 400 kgf/m².
O sistema das escadas é similar ao do Monopainel®, painel monolítico para paredes. É constituído por um núcleo em EPS que recebe tela metálica em todas as faces e, ainda, a argamassa estrutural. Além disso, as escadas possuem três nervuras longitudinais a serem preenchidas com vergalhões de aço e concreto/groute na obra. Essas armações interna e externa asseguram, além de resistência, rigidez com baixa carga e leveza.
“Em geral, as escadas pré-fabricadas em outros materiais apresentam vibração. Já as produzidas em EPS, com essa dupla armação, vibram até menos do que as executadas em concreto”, expõe, lembrando que o conforto é ainda maior já que o impacto das pisadas é absorvido pelo núcleo em EPS.
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O produto pré-fabricado chega na obra pronto para montagem, projeção de argamassa e acabamento. “Claro que a resistência e o desempenho também dependem da execução bem-feita, obedecendo as etapas prescritas pelo fabricante”, aconselha e indica o passo a passo:
Uma escada convencional em concreto para vencer uma altura de 3 m, por exemplo, que é o padrão de uma obra residencial, envolve vários custos. Além dos materiais, tem o projeto estrutural, o carpinteiro para montar as fôrmas e o armador dedicado à ferragem. O tempo para essa escada ser executada é de em torno de 15 dias até a concretagem.
“A escada em EPS é montada e concretada em aproximadamente cinco dias por um pedreiro, dispensando mão de obra especializada. Em prazo e custo com pessoal já é um ganho bem interessante. Comparando os dois sistemas, as escadas em EPS tem custo, pelo menos, 50% menor do que o da convencional”, conclui o engenheiro.
Para mais informações e detalhes técnicos, acesse www.isorecort.com.br.
Colaboração Técnica

Denilson Rodrigues – Engenheiro Civil formado pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atua com projetos estruturais e acumula grande experiência com obras de concreto armado, elementos pré-fabricados, painéis e cortinas de contenção, além de estudos na área de desenvolvimento de novos sistemas, com ênfase em termoisolantes (principalmente Poliestireno/EPS e Poliuretano/PUR/PIR). É responsável pela área de engenharia e de desenvolvimento técnico do Grupo Isorecort.